USO DO METAL DE ADIÇÃO ALUMIFLUX
Trata-se de uma liga com a mesma composição quÃmica e propriedades mecânicas que o BT – 712, porém é tubular e com o fluxo interno não corrosivo.
O fluxo interno é uma mistura quase eutética de fluoroaluminatos de potássio, na forma de um pó branco e não higroscópico. O fluxo dissolve o óxido de alumÃnio sem atacar o alumÃnio, quer esteja na forma sólida ou lÃquido, facilitando o livre acesso e preenchimento da junta.
Após a brasagem apresenta uma fina camada de resÃduo, que melhora a proteção do alumÃnio contra corrosão e oxidação, sendo ideal para aplicações onde a remoção na parte interna é difÃcil, e em peças e equipamentos de refrigeração, pois testes comprovaram menos desgaste do R12 do que com o próprio alumÃnio, e ausência de desgaste do R134a.
Apresenta melhor fluidez que o BT – 712 (maciço), podendo ser fornecido na forma de anéis para emprego em equipamentos automáticos de brasagem, eliminando assim a operação de aplicação do fluxo e limpeza posterior, bem como os riscos inerentes aos resÃduos de fluxos à base de cloretos.
Pode ser utilizado na brasagem de cobre com alumÃnio, porém requer boa técnica de brasagem, sendo a junta resultante de baixa ductilidade e resistência mecânica, caracterÃsticas que podem ser melhoradas com resfriamento rápido após a brasagem.
USO DO METAL DE ADIÇÃO ZINCAFLUX
Trata-se de uma liga composta de zinco e alumÃnio, em formato de arame tubular com fluxo interno não corrosivo. Devido ao seu baixo intervalo de fusão (385 - 402ºC), seu uso é mais fácil comparado ao Alumiflux®, diminuindo o risco de fusão acidental do metal base.
As demais caracterÃsticas são semelhantes a liga Alumiflux, onde o resÃduo do fluxo é protetivo e dispensa limpeza após a brasagem. Permite união de todas as grades de ligas de alumÃnio soldáveis, quando utilizado métodos de brasagem em atmosfera ambiente.
Sua resistência mecânica é ligeiramente menor que o Alumiflux e apresenta maior resistência ao cisalhamento quando comparada com soldas a base de estanho disponÃveis comercialmente. Permite união de alumino com cobre, embora apresente baixa resistência mecânica.
LIGAS DE ALUMÃNIO BRASÃVEIS
A maioria das ligas de alumÃnio podem ser brasadas. As ligas não tratáveis termicamente com melhor desempenho na brasagem são: 1050, 1100, 3003, 3004 e 5005. As ligas da série 5XXX com teor de magnésio superior a 2% são difÃceis de brasar.
As ligas tratáveis termicamente normalmente brasadas são: 6061 e 6063. As ligas da série 2XXX e também a 7001, 7005 e 7018 não são recomendadas para brasagem devido as baixas temperaturas de fusão.
As ligas de fundição são muito mais difÃceis de brasar, pois apresentam condições ruins para molhagem (umectação) pelo metal de adição, e tendem a conter grandes quantidades de gases e contaminantes, que se expandem durante a brasagem.